PORTA

Num dia 23 de setembro,
Saí ao mundo,
Pela porta mais importante,
A porta da vida.

No corpo da minha mãe
Eu estava trancado,
Clamando liberdade,
Calado.

Quando Saí,
Gritei, chorei,
Não me lembro se era alegria,
O certo é que berrei.

Todos riam de felicidade ao me ver.
Estou hoje, ainda, aqui dentro do meu mundo.

Não está ruim, estou gostando.

Quando aquela porta abriu pra mim,
Eu não sabia quem eu era.
Mais dias e muitos dias,
Fui vendo que,
A primeira porta foi a mais importante.

Nos corredores dessa vida,
Esbarramos em muitas portas.

Todas as portas são diferentes umas das outras,
Pois todas, guardam contextos diferentes.

Todas as portas se abrem;
Hoje, amanhã ou em qualquer dia,
Todas as portas se abrirão.

Existem portam fortes;
Algumas largas;
Outras altas;
Umas são bonitas,
Sofisticadas;
Outras simples,
Remendada.

Existem conteúdos, que não são guardados por portas;
Existem portas,
Que não guardam nenhum conteúdo.
Existem conteúdos, que não merecem portas;
E, portas, que não merecem conteúdo.

Portas roubadas,
Tomadas,
Lacradas,
Fechadas,
Travadas,
Mas,
Todas se abrirão.

Esbarrar numa porta fechada é muito comum.

Mais comum ainda é imaginarmos,
Que aquela porta é tudo,
Quando, na verdade,
Aquela porta esconde ou guarda,
Apenas uma parte do tudo.

A boca-porta é interessante,
Quando fechada,
É importante,
Pois,
“boca fechada não entra mosca”.

A boca da mulher, quando é uma porta aberta,
Faz mostrar a todos sua alma,
Todos veem que não tem calma.

A nossa porta-boca nos eleva;
Como nos faz cair;
Sensibiliza,
Como agride;
Mente,
Como afirma verdades;
Vende,
Como rouba;
Aproxima,
Como afasta;
Beija,
Como cospe;
Ensina certo,
Como desvia para o mal;
A nossa boca-porta,
É uma senhora porta.

A nossa porta-ouvido,
É calma,
Não tem trinco,
Não fecha,
Sempre aberta;
Recebe tudo que existe,
Em forma de som;
Por ela entram bons sons,
Que gostamos que entrem;
Por ela entram sons,
Que nunca esperávamos que entrasse;
Verdades, mentiras, segredos, mistérios,
Palavras doces, palavras amargas, palavras bonitas,
Palavras assassinas.
A porta-ouvido, é uma porta sem trinco.

Os nossos olhos são portas.
Sempre abertas a tudo
Mas, possuem trinco.

Tudo em nós,
Na nossa vida,
É, são e serão, dependentes das portas.

O nosso sexo é uma porta.

Feliz, aquele que sempre encontra as portas abertas.

Abra a porta!
Feche a porta!
Tranque a porta!
Bata a porta!
Esconda-se atrás da porta!
Olhe o aviso na porta!
Tem uma pessoa na porta!
Não abra a porta!
Deixe ele entrar!
Perdeu-se a chave da porta!

A última porta que se fecha para alguém,
É a porta do túmulo,
Depois de fecharem a porta do caixão.

Arrombe a porta!
Não precisa, não tem porta.
Porta dos fundos.
Porta da frente.
Porta do sucesso.
Porta do quarto.
Porta principal.
Porta do amor, porta da vida, o nascer.

Poesia de Leoncio Queiroz
03 de janeiro de 1980

O QUE A VIDA QUER
ME ENSINAR COM ISSO?

Há segredos em todo canto,
Há mistérios em todo lugar;
Vivemos, situações e fatos,
O que isso quer me ensinar?
Tudo o que acontece na vida,
Há algo à interpretar.

Muitas vezes, não entendo,
O que há comigo a se passar;
Muitas vezes acho injusto,
Mas, o que isso quer me ensinar?
Nossa vida é uma escola,
Cada aula, devo elucidar.

Há todo tipo de aluno,
O bom, o ruim, o devagar;
O ruim diz logo, já sei de tudo!
O bom vai assimilar,
O lento, é procrastinador,
Gosta de sofrer, é devagar.

Preste atenção na aula,
Devemos ver, enxergar;
Use o discernimento,
Sinta, viver é experimentar;
O que você precisa aprender,
É o que ESSA vida quer lhe
Ensinar. ( DESCUBRA )

Poesia de Leôncio Queiroz

B B B

O que é B O M?
Bom mesmo, é viver a vida,
Degustando cada sabor,
Não se preocupar com a partida;
Experimentar num abraço o calor;
Deliciar-se de cada bebida,
Sentir gratidão num favor,
deleitar-se na dormida.
Quando se tem certeza do amor?
Quando há saudade sentida.

O B E L O está logo ali!
Na sua frente esparramado,
Os seus olhos é que não veem,
É um tempo desperdiçado;
Veja a beleza da mulher,
É uma linda flor em pessoa;
Olhe a beleza do mar,
De um rio ou da lagoa;
Você tem tudo pra ver e não vê,
Parece que vive a toa.

Faça o B E M sem olhar à quem,
Deus vai lhe recompensar;
Deus é observador, ele vê tudo,
É justo e vai lhe premiar;
Fazer o B E M dá prazer,
Vai sua existência honrar;
Use seus cinco sentidos,
Eles podem lhe ajudar;
Fazer o B E M vale apena,
“Quando a alma não é pequena”.

Poesia de Leôncio Queiroz

A CHAVE

Cada um tem sua chave,
Pra guardar o seu tesouro;
Uns, tratam com a chave de prata,
Outros com chave de ouro:
O importante é que se guarde;
Pra evitar o buliçoso.

Chave fechando é proteção,
Chave abrindo, libertação;
Não pode é perder a chave,
Pois prova desatenção.
Não é Alzheimer no caso,
É, simplesmente, distração.

A chave de madrugada,
Abrindo a porta da casa;
O barulho da fechadura,
O filho anuncia a chegada;
Alívio pro coração da mãe,
Que não dormia, preocupada.

Há todo tipo de chave,
Neste mundo de meu Deus;
Hora arrebatando, hora afrouxando,
Depende, se é você ou sou eu;
A vida exige jogo de cintura,
É, se com esforço o aluno aprendeu.

Chave do cofre,
Chave do baú,
Chave de fenda,
Chave estrela,
Chave de teste,
Chave de roda,
Chave de boca,
Chave Allen,
Chave inglesa,
Chave de força,
Chave da Cidade,
Todas são uma beleza.

Vamos virar a chave,
Ser mais puro, transparente;
A Pureza é Santidade,
Esforcemo-nos, pra ser diferente;
Não Pode nem a chave do Céu,
Só abrir a porta pra gente.

Natal/RN, 31/07/2025

NUNCA DIGA NUNCA

Inteligência emocional,
Todo mundo tem que ter;
Pois, em situações delicadas;
Nós, erramos no dizer;
Falamos palavras grosseiras,
Que costumam ofender.

Em discussões de família,
Entre amigos, e nos casais;
Nos ambientes diversos,
E também nos profissionais;
Escolher bem as palavras,
É valioso demais.

Quando, acontecer com você,
Tenha equilíbrio no falar;
Assimile o que vou lhe dizer,
Isso vai lhe preservar;
“nunca diga nunca”
Você pode querer voltar.

Poesia de Leôncio Queiroz

O Explorador e o Explorado

Nos primeiros passos no chão
Desde o início da humanidade
O homem clama ser livre
Viver plena liberdade.

Sendo explorado ou explorador
O homem cria esta condição
Quando explorado é escravo
Explorador é charlatão

Explorador também é
O injusto e o ladrão
O trapaceiro, o bandido
O preguiçoso enrolão
O mentiroso safado
O metido a sabidão

O escravo de si próprio
Ignorante, cego de guia
É o que não se conhece
Não vê sua autonomia
Só bota culpa nos outros
Pela sua lentidão
Não vai atrás do que quer
Espera por tudo na mão

O escravo se sente bem
Na sua limitação
Não sente que pode crescer
Não procura evolução
Só olhando a vida dos outros
Fica rente com o chão

Ser livre é evoluir
Fazer boas amizades
Imitando os bons, faz amigos
Praticando a caridade
Não fica amarrado no mal
Fazendo atrocidades

Ser livre é ganhar o pão
Com o suor do seu rosto
Se ocupa com seu trabalho
Não pratica nenhum desgosto
Sente prazer no trabalho
Alegria se vê no rosto

Quando explora o irmão
Ganhando sem merecer
O que ganha não tem gosto
Sente que quer devolver
Explorando é egoísta
Limitando seu crescer

O ladrão é preguiçoso
Quer que os outros trabalhem por ele
Enquanto os outros trabalham
Fica esperando a vez
Explora o inocente
Tomando o que ele fez

O ladrão sempre sabe
Que é um grande explorador
O que tem não lhe merece
É jóia de falso valor
A consciência lhe dói
Noite e dia sente dor
É um brinquedo do cão
Que lhe usa com fervor.

Explorador e explorado
É uma questão de momento
Deixe sempre a luz acesa
Pra enxergar o evento
Não cometa injustiça
Explorando o elemento

Hora sou explorador
Hora sou explorado
Cabe a meu sexto sentido
Enxergar o resultado
Ser justo e equilibrado
É praticar lealdade
Cuidado com o mal atentando
Fique junto da verdade

A consciência tem voz
Fala na intimidade
Grita e chora quando algoz
É a nossa atividade
Não faça o jogo do mal
Tenha a força da verdade
A gente só colhe o que planta
Seja o plantador de bondade

Leôncio Queiroz

A RODA GRANDE VAI ENTRAR NA PEQUENA

Roda grande entrará pequena
Já dizia meu avô
Não espere ver lá na frente
Este dia já chegou
O homem está tão perigoso
Que a natureza ele mudou

Das veias da nossa terra
Tiram petróleo todo dia
São cem milhões de barris
Queima a gente, asfixia
Querem matar a nós, animais e a terra
Onde está a sabedoria?

O nosso planeta água
É lindo e maravilhoso
Nós também somos de água
É setenta por cento do corpo
É triste ver nosso irmão
Morrer de sede, é horroroso

Tem tanto alimento no mundo
Que chega a ser exportado
Os navios estão todos cheios
Os caminhões super lotados
Mas, tem milhões de seres humanos
Morrendo de fome, humilhados

Todos têm um telefone
Mil meios de comunicação
Internet, computadores
Tudo em plena ligação
Só não temos muitos valores
Pra comunicar ao irmão

Tem tanto dinheiro no mundo
Poucos donos num fundo a guardar
Na maldade, provocam o desejo do povo
Pra comprar tudo sem precisar
A maioria do povo ta lisa
Cheio de contas pra pagar

O honesto ta preso em casa
Com medo de ser assaltado
O ladrão ta solto na rua
Com armas, ta todo armado
A roda grande entrou na pequena
Só não ver o alienado

Estão dizendo que sou livre
Que sou um livre cidadão
Pelo que sei só pago imposto
Pra manter o governo dragão
Metade do salário é dele
Pelo que sei, isto é escravidão

A carne dominando o espírito
Aparência é que tem valor
A estética cegando a ética
Prazer menosprezando o amor
O corpo não é mais que a alma
Vê se acorda roncador

Tem braço, mas não abraça
Tem coração mas não ama
Só quer ser o que não é
Trabalha só pra ter fama
Vê se bota os pés no chão
Teu conteúdo te chama

Viemos aqui pra servir
Ver primeiro o nosso irmão
Invertemos as bolas, assim
Só queremos ter servidão
O mundo aos nossos pés
O ter engolir o ser, é inversão

A guerra matando a paz
Em nossas ruas e nas calçadas
O mal tá mandando no bem
Tem mais rifles que enxadas
Os líderes só amam o poder
Os liderados não são nada?

Estais na multidão sozinho
Não fez amigos doutor?
A gente só colhe o que planta
E a lei da vida, és plantador
Aumente o amor às pessoas
Diminua o apego ao motor

A criatura vaidosa
Excluiu o Criador
Criatura ficou perigosa
Que passar-se por senhor
Apoderou-se de tudo
É o seu próprio ditador.

Leôncio Queiroz

O Humanista

Ser Humanista é bem simples,
Não precisa de ostentação;
É somente ser como Cristo,
É ser cristão;
É não querer ser dono do outro,
É dar liberdade ao irmão.

Olhe, ninguém é de ninguém.
Queres ser dono de alguém?
Não és humanista não.
Deus fez um de cada vez,
Cada um é dono de si,
Ele deu livre arbítrio na mão.

O humanista não impõe,
Ele conquista a adesão;
Não humilha, não maltrata,
Não és massa de manobra não;
Esclarece, mostra a verdade,
Não manipula você não.

O Humanista trabalha,
Põe amor na produção;
Planta, semeia e colhe,
Faz cada um merecer o pão;
O que tem, é suor do seu rosto,
O Humanista é um justo patrão.

O Humanista é comum,
Ele defende a igualdade;
Para que todos sejam um,
Na solidariedade,
Um por todos, todos por um;
Liberdade, fraternidade.

Ter liberdade é ser livre,
Liberdade é amplidão;
É descobrir seus dons e servir,
Servir sempre ao cidadão;
A liberdade não tem muros,
Não tem rifles, nem paredões.

Na liberdade, tudo é de todos,
A paridade é o padrão;
Se você presta um serviço,
Não explora o outro não;
Na liberdade tem de tudo,
Por um preço de tostão.

Tem quem prega democracia,
Mas, prende logo o cidadão;
Usa ele na guerra assassina,
Mentindo na explicação;
Faz dele gato e sapato,
Ideologia, é armação.

No regime humanitário,
Não tem porta, nem portão;
Não se divide as classes,
Não há escravos, exclusões;
Não há militantes cruéis,
Ninguém mata um só refrão.

Ser Humanista é ter tudo,
É dividir com o coração;
O que cria é pra todos,
No peito, a satisfação;
Ganha menos, mas tem prazer,
Faz feliz a multidão.

O Humanista é o que cresce,
Tem senso crítico e saber;
Usa as boas chances da vida,
Sabe ganhar, sabe vencer;
Descubra um grande Humanista,
Aí dentro de você.

Leôncio Queiroz

AUTOFAGIA SOCIAL

AUTOFAGIA é um processo,
De auto-consumação;
A coisa come a si mesmo,
Até à destruição.

No Brasil está acontecendo,
Autofagia em todo Estado;
São uns devorando os outros,
Não interessa o enfado.

O contribuinte é o burro de carga,
Mas, não é o beneficiário;
É um inocente útil, ingênuo,
É o “Paga tudo Solitário”.

A metade do que ganha,
Dá para o Estado, é obrigação;
Não usufrui nada da Corte,
E ainda o chamam “cidadão”.

Qualquer movimento que faça,
Gera uma obrigação;
Se cair com a mão na massa,
Cai na alta tributação.

E se descumprir a ordem,
Vai passando logo a ter culpa;
Cobram dele, imediatamente,
Penalidades e multa.

São mais de 3.000 tributos,
Que é obrigado a pagar;
Saiu de casa, olhou para cima!
Tem uma taxa à quitar.

O contribuinte é galinha,
Galinha dos ovos de ouro;
Mas, se matarem a galinha,
Não vai ter galinha, nem ovo.

É o que acontece hoje,
Com a nossa querida nação,
São uns comendo os outros,
Sem a menor contemplação.

Inveja, gula e ganância,
É a causa da autofagia;
Somados à ignorância,
Estão matando a democracia.

A autofagia acontece,
Quando você é um “todo poderoso”,
Egoísta, mandão, ditador,
Não vê no outro um tesouro.

É o outro que lhe garante,
A sua sobrevivência;
Com pequenas reciprocidades,
Se harmoniza a dependência.

Aqui no nosso espaço,
Coloque o outro para cima;
Sociedade que não se une,
Todos se destroem, é a sina.

Você que tem a caneta,
E faz dela um punhal;
Fique sabendo, vê se enxerga,
Estás se matando por igual.

Salvemos nosso lugar,
Deixe o outro sobreviver;
Quando ele cresce, você cresce,
É o segredo para ascender.

Poesia de Leôncio Queiroz
Data: 19 de Setembro de 2019

Solidão e Solitude

A solidão é o passado,
Misturado com o futuro;
Ansiedade e o medo,
Escondidos atrás do muro;
Sem confiança, sem força,
É a ignorância do escuro.

Solitude é a clareza,
É enxergar o momento;
Quando eu páro, cheguei lá;
Vejo a eternidade no presente,
Solitude é cheia de luz,
É atitude consciente.

Solidão é egoísmo,
É querer ser o dono do mundo;
É querer todos escravos,
Lhe servindo num segundo;
Solidão é a vaidade,
Dos defeitos, é o mais profundo.

Solitude é integração,
De você com o universo;
É um só, bem voluntário,
É Positivo e honesto;
A solitude e o silêncio,
É a fórmula do sucesso.

Solidão é viver sem rumo,
Sem saber onde quer chegar;
Neste caso, tanto faz,
Estar aquí, ou acolá;
Quem sabe o que quer da vida,
O universo vem ajudar.

Solitude é gratidão,
Maior sentimento da terra;
Na solitude há grande visão,
Vendo tudo, não se erra;
Na solitude não estou só,
Deus comigo, o mal se encerra

A solidão é correria,
Solidão é correnteza;
Na velocidade da vida,
Não páras, não tem moleza;
Não vives cada momento,
Passa a vida na incerteza.

Às vezes é melhor estar só,
Do que mal acompanhado;
Pois o destino me diz,
Que as escolhas estão ao meu lado;
Vai caber somente a mim,
Por quem vou ser acompanhado.

Solitude é quando o ser,
É maior do que o ter;
É o orgulho de estar vivo,
Oportunidade de viver;
Venci cem milhões de células,
Que estavam a concorrer.

Solidão é aparência,
Solidão é abandono;
Preciso provar pros outros,
Dar provas de que estou pronto;
Quando não acredito em mim,
Estou fora do eixo, estou tonto…

Solitude é a alegria,
Solitude é o miolo;
Solitude é harmonia,
Solitude é o tesouro;
Depois de achar estou rico,
A paz, já se vê no rosto.

Solidão é ficar parado,
Toda a vida, o tempo todo;
A natureza é dinâmica,
Transforma barro em tijolo;
Vê se sai do canto rapaz,
Constrói tua vida, abra o olho

Solitude é aceitar,
É acolher quem eu sou;
Com defeitos e virtudes,
E aperfeiçoar o motor,
Tem alguém lá em cima olhando,
Quer evolução, o Criador.

As vezes me sinto só,
No meio da multidão;
A solidão é um vazio,
Lá dentro do coração;
O que me falta é coragem,
De acolher o irmão.

Solitude é maravilhosa,
É a solidão desejada,
Estar feliz consigo mesmo,
A obra está completada;
É conhecendo-se a si mesmo,
Que a paz é encontrada

Indivíduo é a unidade,
Que é feita de milhões;
São células em quantidade,
Neurônios são cem bilhões;
Você sabe pra que eles servem,
Só para mover os seus dons.

Não foi você que se escolheu,
Você foi o escolhido;
Descubra pra quê você veio,
E cumpra o prometido;
Viver feliz e alegre,
Fazer do irmão um amigo.

Estou ligado conectado,
Mesmo assim me sinto só;
Tenho o mundo na minha mão,
Mas, estou tão sozinho que dá dó;
mas, já sei da solução,
É dar o abraço, é ter suor.

Você quer acabar de vez,
Com a peste da solidão?
Eu vou lhe falar o segredo,
Agora nesse refrão;
Sirva aos outros toda hora,
Seja o servo dos irmãos..

Leôncio Queiroz